A praga de Justiniano, também conhecida como a Praga de Justiniano ou a Peste de Justiniano, foi uma epidemia de peste bubônica que ocorreu durante o reinado do imperador bizantino Justiniano I, no século VI. A epidemia teve início em 541 d.C. e continuou por vários anos, causando a morte de milhões de pessoas em todo o Império Bizantino e em outras partes do mundo.
As principais características da praga de Justiniano incluíram febres altas, calafrios, dores no corpo e a formação de bubões inchados nas axilas, virilha e pescoço. Acredita-se que a peste foi transmitida principalmente por pulgas que se alimentavam de ratos infectados.
A praga de Justiniano teve um impacto devastador na economia, na sociedade e na cultura do Império Bizantino, causando uma redução na população, escassez de mão de obra e desestabilização do governo. Estima-se que a epidemia tenha causado a morte de até 25 milhões de pessoas em todo o mundo, tornando-se uma das pandemias mais mortais da história.
Embora a praga de Justiniano tenha se dissipado após vários anos, a doença continuou a surgir em surtos esporádicos ao longo dos séculos seguintes, incluindo a pandemia de peste negra no século XIV. A epidemiologia moderna considera que a peste bubônica foi causada pela bactéria Yersinia pestis.
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